9 Bandas que Mudaram de Vocalista

Trocar de vocalista nunca é fácil. Confira 9 bandas que mudaram de vocalista e continuaram sua história na música.

Mudar de vocalista é tipo um teste de fogo pra qualquer banda. A voz é uma das coisas mais marcantes de um grupo, e substituir o cantor principal pode ser um desafio e tanto, um verdadeiro teste de fidelidade pros fãs. Mas a boa notícia é que algumas bandas conseguiram superar essa barra e continuaram fazendo um sucesso estrondoso! Nesse artigo, a gente vai bater um papo sobre 9 bandas que mudaram de vocalista e continuaram na ativa, com alguns desfechos surpreendentes.

AC/DC: De Bon Scott a Brian Johnson

O AC/DC sofreu uma das perdas mais trágicas do rock quando o icônico Bon Scott faleceu em 1980. Foi um baque gigante! Mas a banda australiana, com uma coragem absurda, encontrou em Brian Johnson a peça perfeita pra seguir em frente. E que peça! O primeiro álbum com Johnson, o lendário “Back in Black”, virou um dos discos mais vendidos da história da música, provando que a banda conseguiu se reinventar sem perder aquela essência “AC/DC” que a gente tanto ama.

Diferente de outras trocas de vocalista, onde a pegada muda totalmente, o Brian Johnson conseguiu um timbre de voz bem próximo ao do Bon Scott. É impressionante! Se você não conhece o Brian Johnson antes do AC/DC, vale a pena dar uma pesquisada. Ele já era um baita cantor.

Genesis: De Peter Gabriel a Phil Collins

Lá nos anos 70, o Genesis era sinônimo de som progressivo e das performances teatrais do Peter Gabriel. Quando ele saiu da banda em 1975, muita gente achou que era o fim, que o grupo não seria mais relevante. Mas quem diria? O Phil Collins, que já era o baterista, assumiu os vocais e levou o Genesis para uma fase de sucesso comercial gigantesco! A banda deixou um pouco o progressivo de lado e se jogou num som mais pop, conquistando milhões de novos fãs.

Van Halen: De David Lee Roth a Sammy Hagar

David Lee Roth era um dos vocalista mais icônicos do rock, uma figuraça no palco! Mas a saída dele do Van Halen em 1985 abriu espaço pro Sammy Hagar. Com o Hagar nos vocais, a banda mudou um pouquinho o estilo, investindo numa sonoridade mais comercial, o que ajudou a conquistar um público novo. Canções como “Why Can’t This Be Love” e “Right Now” marcaram essa nova era.

Aí é que a coisa pega: alguns fãs mais puristas sentem que a mudança do Roth pro Hagar foi uma perda enorme pra banda. Eles argumentam que a personalidade e o estilo do Roth eram parte integrante da identidade do Van Halen, e que a voz do Hagar não tinha a mesma energia e carisma. Mas, por outro lado, muitos fãs sentem que a troca foi necessária pro crescimento e pro sucesso que a banda teve depois. É uma daquelas discussões que duram até hoje na roda de amigos!

Blink-182: De Tom DeLonge a Matt Skiba

O Blink-182 fez história com aquela formação clássica com Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker. Mas depois que o DeLonge saiu em 2015, o Matt Skiba (do Alkaline Trio, que é uma baita banda!) assumiu os vocais e a guitarra.

E vamos ser sinceros: por mais que o Matt Skiba seja um vocalista bom pra caramba, ouvir as músicas cantadas pelo Tom com a voz do Matt no começo causa uma certa estranheza, né?

Mas o Blink gravou dois álbuns com o Matt Skiba, “California” (2016) e “Nine” (2019). Nesses discos, a banda pareceu mais acertada, com o Matt mais “encaixado” e a galera se acostumando. Uma tentativa válida!

Toto: De Bobby Kimball a Joseph Williams e Steve Lukather

O Toto é um caso à parte, passou por uma verdadeira dança das cadeiras de vocalistas ao longo dos anos! O Bobby Kimball foi a voz principal nos primeiros anos, mas a banda teve fases com Joseph Williams e até o próprio guitarrista Steve Lukather assumindo os vocais. Apesar de todas essas mudanças, o Toto seguiu firme, lançando discos e fazendo shows. Embora, claro, alguns fãs ainda prefiram aquela fase clássica com o Bobby Kimball. É questão de gosto!

Raimundos: De Rodolfo Abrantes a Digão

No Brasil, uma das trocas de vocalistas mais impactantes aconteceu com os Raimundos. Rodolfo Abrantes deixou a banda em 2001 (no auge) para seguir carreira religiosa, e Digão assumiu os vocais.

Para muitos, com saída do Rodolfo, Raimundos acabou ali, mas a banda teve a coragem de seguir com Digão nos vocais, mesmo que isso significasse começar do zero. De fato, a banda nunca alcançou o sucesso da época de Rodolfo, mas eles ainda seguem na ativa. Uma curiosidade é que, bem no início da banda, o Digão era o vocalista.

Iron Maiden: De Paul Di’Anno a Bruce Dickinson

Antes do Bruce Dickinson se tornar a voz lendária do Iron Maiden, a banda teve o Paul Di’Anno como vocalista nos dois primeiros álbuns. E aqui tem uma divisão de opiniões: alguns fãs curtiam o estilo mais agressivo e “cru” do Paul Di’Anno, que marcou o som dos primeiros álbuns, como “Iron Maiden” (1980) e “Killers” (1981). Eles achavam que a voz do Di’Anno dava uma energia e uma intensidade únicas praqueles primeiros trabalhos.

Outros fãs, no entanto, piraram no estilo de canto mais melodioso e poderoso do Bruce Dickinson, que chegou em 1982. Pra eles, a voz do Dickinson deu uma nova dimensão ao Iron Maiden e permitiu que a banda explorasse novos estilos e sons, como a gente ouve em álbuns icônicos como “The Number of the Beast” (1982) e “Piece of Mind” (1983). É um debate sem fim, mas a verdade é que as duas fases são importantes!

Alice in Chains: De Layne Staley a William DuVall

A trágica morte de Layne Staley em 2002 marcou o fim de uma era para o Alice in Chains. Aquele hiato foi longo e doloroso. Mas, depois de um tempo, a banda voltou com William DuVall assumindo os vocais ao lado do Jerry Cantrell. Álbuns como “Black Gives Way to Blue” (2009) mostraram que a banda ainda tinha muito a oferecer, e que a essência do som deles podia seguir em frente de forma respeitosa.

Sublime: De Bradley Nowell a Rome Ramirez a Jakob Nowell

O Sublime fez história com sua mistura de punk, reggae e ska, mas a morte de Bradley Nowell em 1996 parecia ter encerrado a trajetória do grupo. Com Bradley, a banda não viu o sucesso comercial de “Santeria” do álbum “Sublime”. No entanto, em 2008, Rome Ramirez fez alguns covers do Sublime com o Eric Wilson (baixista da banda), isso animou para que se juntasse a eles, Bud Gaugh, o baterista original.

Apesar da volta da banda, ela não pode usar o nome “Sublime”, por questões legais. A solução, foi criar o “Sublime with Rome”. A banda apresetava os grandes sucessos do Sublime, até que em 2011 lançaram o primeiro álbum de inéditas desde 1996, o “Yours Truly”.

Dividindo a opinião de fãs, a banda continuou até 2024, com Bud saindo antes, em 2011. E ai acontece outra mudança: o Sublime estava de volta! Mas eles já não tinham voltado? Pois é, mas agora um novo Nowell assumiu os vocais, era Jakob Nowell (filho de Bradley). Nessa nova fase, Bud Gaugh volta a banda com Eric Wilson. Não tem como negar a nostalgia de ver Sublime com o Jakob, muito parecido com o pai.


Trocar de vocalista nunca é uma tarefa fácil, mas essas bandas provaram que é possível seguir mesmo com grandes mudanças. Cada uma delas encontrou uma nova identidade sem perder sua essência, conquistando novos públicos e mantendo os fãs fiéis. Se você é fã de alguma dessas bandas, qual foi a mudança que mais te impactou?

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