O Que Aconteceu com o Creedence Clearwater Revival?

Você se lembra do Creedence Clearwater Revival? A banda fez grandes sucessos como "Have You Ever Seen the Rain?". Mas o que aconteceu com essa lendária banda?

Quando falamos de rock clássico, um dos nomes que inevitavelmente surge é Creedence Clearwater Revival (CCR). Formada no final dos anos 1960, a banda deixou um forte legado com sucessos como “Fortunate Son,” “Bad Moon Rising,” e “Have You Ever Seen the Rain?” Mas o que aconteceu com a CCR? Por onde andam os membros da banda? Vamos explorar um pouco a história da banda.

O Começo da Banda

A história da Creedence Clearwater Revival começa em El Cerrito, Califórnia, com os irmãos John e Tom Fogerty, junto com Doug Clifford e Stu Cook. Originalmente, a banda se chamava The Blue Velvets e, posteriormente, The Golliwogs, antes de adotar o nome pelo qual se tornaram mundialmente conhecidos. Em 1967, após vários anos tocando em clubes locais e lançando singles sem muito sucesso, a banda decidiu mudar seu nome para Creedence Clearwater Revival, um nome que refletia suas raízes e aspirações.

Foto em preto e branco dos quatro membros da banda Creedence Clearwater Revival
Tom Fogerty, Doug Clifford, Stu Cook e John Fogerty

O som da CCR era único, combinando elementos do rock, blues, country e swamp rock, com letras que frequentemente abordavam temas sociais e políticos. O primeiro álbum autointitulado da banda foi lançado em 1968, mas foi com o álbum “Bayou Country,” lançado em 1969, que a CCR alcançou sucesso comercial significativo. Canções como “Proud Mary” e “Born on the Bayou” rapidamente se tornaram hits e catapultaram a banda para a fama.

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O Fim da Banda e os Motivos

Apesar do sucesso estrondoso, tensões internas começaram a surgir dentro da banda. O controle criativo de John Fogerty sobre o grupo, embora essencial para seu sucesso, também foi uma fonte constante de conflitos. Em 1970, Tom Fogerty deixou a banda devido a essas diferenças, optando por seguir carreira solo.

Mesmo com a saída de Tom, a CCR continuou como um trio e lançou mais dois álbuns. No entanto, as tensões não diminuíram. Em 1972, após o lançamento do álbum “Mardi Gras,” que recebeu críticas mistas e evidenciou as divergências criativas entre os membros, a banda decidiu se separar.

Os motivos para o fim da Creedence Clearwater Revival foram muitos: conflitos de egos, diferenças criativas e a pressão constante da indústria musical. Além disso, questões legais com a gravadora Fantasy Records e o empresário Saul Zaentz também contribuíram para o desgaste do grupo.

A Vida Após a CCR

Após a dissolução da banda, os membros seguiram caminhos diferentes. John Fogerty lançou uma bem-sucedida carreira solo, embora enfrentasse batalhas legais significativas com a Fantasy Records ao longo dos anos. Ele lançou álbuns aclamados como “Centerfield” (1985), que incluía sucessos como “The Old Man Down the Road” e “Rock and Roll Girls.” John continua ativo na música, lançando novos trabalhos e fazendo turnês.

Tom Fogerty, infelizmente, teve menos sucesso em sua carreira solo. Ele lançou alguns álbuns, mas nunca alcançou o mesmo nível de reconhecimento que teve com a CCR. Tom faleceu em 1990 devido a complicações de uma cirurgia na coluna vertebral.

Doug Clifford e Stu Cook formaram uma nova banda chamada Creedence Clearwater Revisited nos anos 1990, tocando os clássicos da CCR para novas audiências. Embora essa nova formação não contasse com John Fogerty, ela manteve viva a música da Creedence para fãs de longa data e novas gerações.

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John Fogerty: A Alma da CCR

John Fogerty sempre foi a força criativa por trás da Creedence Clearwater Revival. Sua habilidade como compositor, cantor e guitarrista definiu o som da banda. Após a separação da CCR, John enfrentou uma série de desafios, incluindo disputas legais com a Fantasy Records e uma crise criativa que o levou a uma pausa na carreira.

No entanto, John ressurgiu nos anos 1980 com “Centerfield,” um álbum que não só marcou seu retorno triunfante à música, mas também reafirmou seu status como um dos grandes nomes do rock. Sua luta contra a Fantasy Records é lendária, incluindo um processo em que foi acusado de plágio de suas próprias canções da CCR, uma batalha que ele venceu.

John Fogerty continua a lançar música nova e a fazer turnês, encantando fãs antigos e novos com suas performances enérgicas e cheias de vida. Em 2005, ele foi introduzido no Hall da Fama dos Compositores, um reconhecimento merecido por sua contribuição duradoura à música.

Legado

Embora a Creedence Clearwater Revival tenha durado apenas alguns anos, seu impacto na música é inegável. A combinação única de rock, blues e country, junto com letras socialmente conscientes, continua a ressoar com os fãs. Canções como “Fortunate Son” ainda são hinos de protesto, e a música da CCR continua a ser usada em filmes, programas de TV e comerciais.

O legado da CCR também é mantido vivo através das performances de Creedence Clearwater Revisited e da carreira solo de John Fogerty. A música da banda transcende gerações, e seu impacto na cultura popular é duradouro.


Em resumo, a Creedence Clearwater Revival pode ter tido uma carreira curta, mas sua música e influência são eternas. A trajetória dos membros após o fim da banda, especialmente a de John Fogerty, é um testemunho do talento e da paixão que definiram a CCR. Seja através das canções clássicas ou das novas criações de seus membros, a Creedence Clearwater Revival continuará a viver nos corações dos fãs de música ao redor do mundo.

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