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9 Bandas que Mudaram de Vocalista
Trocar de vocalista nunca é fácil. Confira 9 bandas que mudaram de vocalista e continuaram sua história na música.

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Mudar de vocalista pode ser um momento delicado para qualquer banda. A voz é uma das características mais marcantes de uma banda, e substituir o cantor principal pode ser um grande desafio e um verdadeiro teste para os fãs. No entanto, algumas bandas conseguiram superar essa mudança e seguiram fazendo sucesso. Neste artigo, vamos falar sobre 9 bandas que mudaram de vocalista e continuaram na ativa.
AC/DC: De Bon Scott a Brian Johnson
O AC/DC sofreu uma das perdas mais trágicas do rock quando Bon Scott faleceu em 1980. A banda australiana, no entanto, encontrou em Brian Johnson a peça perfeita para seguir em frente. O primeiro álbum com Johnson, Back in Black, se tornou um dos discos mais vendidos da história, provando que a banda conseguiu se reinventar sem perder sua essência.
Ao contrário de outras mudanças de vocalistas, que não mudaram a forma de cante, Brian Johnson assumiu um timbre próximo ao do Bon Scott. Veja abaixo ele antes do AC/DC.
Genesis: De Peter Gabriel a Phil Collins
Nos anos 70, o Genesis era conhecido pelo som progressivo e teatral de Peter Gabriel. Quando ele deixou a banda em 1975, muitos duvidaram que o grupo pudesse continuar relevante. Phil Collins, que era o baterista da banda, assumiu os vocais e levou o Genesis a uma fase de enorme sucesso comercial, com a banda deixando o progressivo de lado e indo para um lado mais pop.
Van Halen: De David Lee Roth a Sammy Hagar
David Lee Roth foi um dos frontmen mais icônicos do rock, mas sua saída do Van Halen em 1985 abriu espaço para Sammy Hagar. Com Hagar nos vocais, a banda mudou um pouco seu estilo, investindo em uma sonoridade mais comercial, o que ajudou a conquistar um novo público. Canções como Why Can’t This Be Love e Right Now marcaram essa nova era.
Alguns fãs sentem que a mudança de Roth para Hagar foi uma perda para a banda, e que a personalidade e o estilo de Roth eram uma parte integral do som e da identidade da Van Halen. Eles argumentam que a voz de Hagar não tem a mesma energia e carisma que a de Roth. No entanto, outros fãs sentem que a mudança de vocalista foi necessária para o crescimento e o sucesso da banda.
Blink-182: De Tom DeLonge a Matt Skiba
O Blink-182 fez história com sua formação clássica, composta por Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker. No entanto, após a saída de DeLonge em 2015, Matt Skiba (do Alkaline Trio) assumiu os vocais e a guitarra.
Apesar do Matt Skiba ser um bom vocalista (não deixem de ouvir Alkaline Trio), é inegável que ouvir as músicas cantadas pelo Tom com a voz do Matt, causa uma estranheza.
Com o Matt Skiba, o Blink gravou dois álbuns, “California” (2016) e “Nine” (2019). Nesses, a banda parece mais acertada, com o Matt mais encaixado.
Toto: De Bobby Kimball a Joseph Williams e Steve Lukather
O Toto passou por diversas mudanças de vocalista ao longo dos anos. Bobby Kimball foi o vocalista principal nos primeiros anos, mas a banda teve fases com Joseph Williams e até mesmo Steve Lukather assumindo os vocais. Apesar das mudanças, o Toto seguiu firme, mesmo que alguns fãs prefiram a fase com Bobby Kimball.
Raimundos: De Rodolfo Abrantes a Digão
No Brasil, uma das trocas de vocalistas mais impactantes aconteceu com os Raimundos. Rodolfo Abrantes deixou a banda em 2001 (no auge) para seguir carreira religiosa, e Digão assumiu os vocais.
Para muitos, com saída do Rodolfo, Raimundos acabou ali, mas a banda teve a coragem de seguir com Digão nos vocais, mesmo que isso significasse começar do zero. De fato, a banda nunca alcançou o sucesso da época de Rodolfo, mas eles ainda seguem na ativa. Uma curiosidade é que, bem no início da banda, o Digão era o vocalista.
Iron Maiden: De Paul Di’Anno a Bruce Dickinson
Antes de Bruce Dickinson se tornar a voz definitiva do Iron Maiden, a banda teve Paul Di’Anno como vocalista nos dois primeiros álbuns. Alguns fãs até gostavam do estilo de mais agressivo e raw de Paul Di’Anno, que foi característico dos primeiros álbuns do Iron Maiden, como “Iron Maiden” (1980) e “Killers” (1981). Eles sentem que a voz de Di’Anno adicionou uma energia e uma intensidade aos primeiros trabalhos da banda.
Outros fãs, no entanto, curtiram o estilo de canto mais melodioso e poderoso de Bruce Dickinson, que se tornou o vocalista da banda em 1982. Para eles, a voz de Dickinson deu ao Iron Maiden uma nova dimensão e permitiu que a banda explorasse novos estilos e sons, como ouvido em álbuns como “The Number of the Beast” (1982) e “Piece of Mind” (1983).
Alice in Chains: De Layne Staley a William DuVall
A trágica morte de Layne Staley em 2002 marcou o fim de uma era para o Alice in Chains. Depois de um longo período de inatividade, a banda voltou com William DuVall assumindo os vocais ao lado de Jerry Cantrell. Álbuns como Black Gives Way to Blue (2009) mostraram que a banda ainda tinha muito a oferecer.
Sublime: De Bradley Nowell a Rome Ramirez a Jakob Nowell
O Sublime fez história com sua mistura de punk, reggae e ska, mas a morte de Bradley Nowell em 1996 parecia ter encerrado a trajetória do grupo. Com Bradley, a banda não viu o sucesso comercial de “Santeria” do álbum “Sublime”. No entanto, em 2008, Rome Ramirez fez alguns covers do Sublime com o Eric Wilson (baixista da banda), isso animou para que se juntasse a eles, Bud Gaugh, o baterista original.
Apesar da volta da banda, ela não pode usar o nome “Sublime”, por questões legais. A solução, foi criar o “Sublime with Rome”. A banda apresetava os grandes sucessos do Sublime, até que em 2011 lançaram o primeiro álbum de inéditas desde 1996, o “Yours Truly”.
Dividindo a opinião de fãs, a banda continuou até 2024, com Bud saindo antes, em 2011. E ai acontece outra mudança: o Sublime estava de volta! Mas eles já não tinham voltado? Pois é, mas agora um novo Nowell assumiu os vocais, era Jakob Nowell (filho de Bradley). Nessa nova fase, Bud Gaugh volta a banda com Eric Wilson. Não tem como negar a nostalgia de ver Sublime com o Jakob, muito parecido com o pai.
Trocar de vocalista nunca é uma tarefa fácil, mas essas bandas provaram que é possível seguir mesmo com grandes mudanças. Cada uma delas encontrou uma nova identidade sem perder sua essência, conquistando novos públicos e mantendo os fãs fiéis. Se você é fã de alguma dessas bandas, qual foi a mudança que mais te impactou?