Três é Demais: 7 Trios do Rock – Parte 1

O trio é uma formação que apesar da simplicidade, carrega bastante inovação sonora. Veja 7 trios do rock, desde lendas como Rush e ZZ Top até ícones contemporâneos como Yeah Yeah Yeahs e Sublime.

Uma das formações mais icônicas do rock é o trio – uma dinâmica de grupo que muitas vezes desafia as expectativas ao criar um som poderoso com apenas três integrantes. Desde o surgimento do gênero na década de 1950 até os dias atuais, inúmeros trios de rock deixaram sua marca na história da música, demonstrando que, quando se trata de fazer barulho e criar harmonias arrebatadoras, menos pode ser mais.

Neste artigo, veremos 7 trios do rock. Lembrando que essa não é uma lista dos melhores trios do rock da história, e sim, de trios que achamos interessante.

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Rush

Uma das figuras mais proeminentes no panteão dos trios do rock é o lendário Rush. Composto pelo virtuoso baixista e vocalista Geddy Lee, pelo talentoso guitarrista Alex Lifeson e pelo magistral baterista Neil Peart, o Rush é uma das bandas mais importantes do rock progressivo. Desde sua formação em meados da década de 1970, o Rush cativou os ouvintes com suas letras, composições complexas e performances instrumentais magistrais, consolidando-se como uma das bandas mais respeitadas e admiradas da história do rock.

Seu álbum de 1976, “2112”, é amplamente considerado um marco do rock progressivo, enquanto sucessos como “Tom Sawyer” e “Limelight” continuam a ser hinos inquestionáveis do gênero. Mesmo após o fim da banda em 2018, após a trágica morte de Neil Peart, o legado do Rush permanece vivo, ecoando através de gerações de amantes da música e solidificando seu lugar como um dos trios mais emblemáticos e influentes da história do rock.

Blink 182

Outro trio que deixou uma marca indelével na história do rock é o Blink-182. Formado por Mark Hoppus no baixo e vocais, Tom DeLonge na guitarra e vocais, e Travis Barker na bateria, o Blink-182 emergiu da cena punk rock californiana dos anos 1990 e alcançando o sucesso no mainstream. Com sua mistura de punk pop e letras irreverentes, a banda cativou uma geração inteira de fãs com sua atitude despreocupada.

Ao longo de sua carreira, o Blink-182 lançou uma série de álbuns de sucesso, incluindo “Enema of the State” e “Take Off Your Pants and Jacket”, que apresentavam músicas como “All the Small Things” e “What’s My Age Again?”.

Yeah Yeah Yeahs

Entrando no indie rock e no garage punk, encontramos o Yeah Yeah Yeahs, um trio bem peculiar. Formado pela vocalista Karen O, pelo guitarrista Nick Zinner e pelo baterista Brian Chase, o Yeah Yeah Yeahs surgiu da cena underground de Nova York no início dos anos 2000 com uma energia crua e uma estética visualmente cativante. Com o vocal carismático de Karen O e os riffs frenéticos de Zinner, a banda conquistou rapidamente os fãs.

Os álbuns do Yeah Yeah Yeahs, como “Fever to Tell” e “It’s Blitz!”, são testemunhos de sua originalidade e poder criativo, apresentando faixas que vão desde o punk abrasivo até baladas melódicas e envolventes. Canções como “Maps” e “Heads Will Roll” destacam a capacidade da banda de mesclar letras profundas com arranjos musicais inovadores.

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ZZ Top

Dos clássicos do rock, o ZZ Top é uma presença incontornável, sinônimo de blues rock. Composta pelo vocalista e guitarrista Billy Gibbons, pelo baixista Dusty Hill e pelo baterista Frank Beard. Desde os anos 1970, o ZZ Top vem definindo o som do sul dos Estados Unidos, incorporando elementos do blues, do boogie e do rock ‘n’ roll em um caldeirão sonoro irresistível.

Álbuns icônicos como “Eliminator” e “Tres Hombres” solidificaram o legado do ZZ Top como uma das forças mais poderosas do rock, enquanto hits como “La Grange” e “Sharp Dressed Man” se tornaram hinos atemporais do gênero. Além da música, a estética marcante da banda, com suas longas barbas e óculos escuros, contribuiu para sua aura lendária.

Motörhead

Dentro do mundo do rock e do metal, o Motörhead é uma banda sempre lembrada. Liderado pelo lendário Lemmy Kilmister, no baixo e vocais, acompanhado pelo guitarrista Phil Campbell e pelo baterista Mikkey Dee, o Motörhead foi um dos pioneiros do gênero conhecido como “speed metal” e influenciou gerações de músicos com sua energia crua e som estrondoso. Desde o seu surgimento nos anos 1970, a banda ganhou fama por sua música rápida e pesada.

Álbuns como “Ace of Spades” e “Overkill” são considerados marcos do gênero, repletos de riffs de guitarra marcantes, solos frenéticos e letras que capturam a essência do rock ‘n’ roll. O Motörhead não apenas deixou uma marca indelével na música, mas também se tornou um símbolo de resistência e autenticidade no mundo do entretenimento. Mesmo após a morte de Lemmy em 2015, o legado do Motörhead continua vivo.

The Police

The Police se destaca como um dos trios mais emblemáticos e influentes da era new wave e do rock alternativo dos anos 1970 e 1980. Composto pelo carismático vocalista e baixista Sting, pelo guitarrista Andy Summers e pelo enérgico baterista Stewart Copeland, o Police conquistou fama mundial com seu som distintivo, que mesclava rock, reggae e punk.

Álbuns clássicos como “Synchronicity” e “Ghost in the Machine” solidificaram a reputação do The Police como uma das bandas mais inovadoras e bem-sucedidas de sua época, produzindo sucessos duradouros como “Every Breath You Take” e “Message in a Bottle”.

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Sublime

O Sublime surgiu como uma força no underground californiano, combinando elementos de punk, reggae, ska e hip-hop em uma mistura única e inovadora. Composto por Bradley Nowell no vocal e guitarra, Eric Wilson no baixo e Bud Gaugh na bateria, o Sublime rapidamente ganhou uma base de fãs fervorosa com sua sonoridade vibrante e letras que abordavam uma variedade de temas, desde o amor até questões sociais e políticas. Seu álbum homônimo de 1996, lançado após a morte prematura de Nowell, solidificou seu status como uma das bandas mais influentes e duradouras de sua geração.

Canções como “What I Got”, “Santeria” e “Wrong Way” tornaram-se hinos do ska punk, enquanto o legado do Sublime continuou a crescer mesmo após sua dissolução. Sua habilidade de juntar diferentes estilos musicais e criar algo verdadeiramente original inspirou inúmeras bandas e artistas ao longo dos anos, garantindo seu lugar como uma das figuras mais importantes e inovadoras do rock dos anos 90.


O trio é uma formação que “força” a banda ser ainda mais criativa. E essas bandas citadas, provaram isso. Essa é apenas a primeira parte da lista, outras virão, pois há muitos outros trios que merecem ser lembrados.

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